quarta-feira, 7 de outubro de 2009

RATO QUE AVUA

WHATAHELL?!

TRADUÇÃO

=

QUE @#%@& É ESSA?!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

FÁBULA DOS PORCOS ASSADOS

Uma das possíveis variações de uma velha história sobre a origem do assado é a seguinte: Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque... até que descobriram um novo método.
Mas o que quero contar é o que aconteceu quando tentaram mudar o sistema para implantar um novo. Fazia tempo que as coisas não iam lá muito bem: às vezes os animais ficavam queimados demais ou parcialmente crus. O processo preocupava muito a todos, porque se o sistema falhava, as perdas ocasionadas eram muito grandes - milhões eram os que se alimentavam de carne assada e também milhões os que se ocupavam com a tarefa de assá-los. Portanto, o sistema simplesmente não podia falhar. Mas, curiosamente, quando mais crescia a escala do processo, tanto mais parecia falhar e tanto maiores eram as perdas causadas.
Em razão das inúmeras deficiências, aumentavam as queixas. Já era um clamor geral a necessidade de reformar profundamente o SISTEMA. Congressos, seminários, conferências passaram a ser realizados anualmente para buscar uma solução. Mas parece que não acertavam o melhoramento do mecanismo. Assim, no ano seguinte repetiam-se os congressos, seminários, conferências.
As causas do fracasso do sistema, segundo os especialistas, eram atribuídas à indisciplina dos porcos, que não permaneciam onde deveriam, ou à inconstante natureza do fogo, tão difícil de controlar, ou ainda às árvores, excessivamente verdes, ou à umidade da terra, ou ao serviço de informações meteorológicas, que não acertava o lugar, o momento e a quantidade das chuvas...
As causas eram, como se vê, difíceis de determinar - na verdade, o sistema para assar porcos era muito complexo. Fora montada uma grande estrutura: maquinário diversificado; indivíduos dedicados exclusivamente a acender o fogo - incendiadores que eram também especializados (incendiadores da Zona Norte, da Zona Oeste, etc., incendiadores noturnos e diurnos - com especialização e matutino e vespertino - incendiador de verão, de inverno, etc.). Havia especialista também em ventos - os anemotécnicos. Havia um Diretor Geral de Assamento e Alimentação Assada, um Diretor de Técnicas Ígneas (com seu Conselho Geral de Assessores), um Administrador Geral de Reflorestamento, uma Comissão de Treinamento Profissional em Porcologia, um Instituto Superior de Cultura e Técnicas Alimentícias (ISCUTA) e o Bureau Orientador de Reforma Igneooperativas.
Havia sido projetada e encontrava-se em plena atividade a formação de bosques e selvas, de acordo com as mais recentes técnicas de implantação - utilizando-se regiões de baixa umidade e onde os ventos não soprariam mais que três horas seguidas.
Eram milhões de pessoas trabalhando na preparação dos bosques, que logo seriam incendiados. Havia especialistas estrangeiros estudando a importação das melhores árvores e sementes, fogo mais potente, etc. Havia grandes instalações para manter os porcos antes do incêndio, além de mecanismos para deixá-los sair apenas no momento oportuno.
Foram formados professores especializados na construção dessas instalações. Pesquisadores trabalhavam para as universidades para que os professores especializados na construção das instalações para porcos; fundações apoiavam os pesquisadores que trabalhavam para as iniversidades que preparavam os professores especializados na construção das instalações para porcos, etc.
As soluções que os congressos sugeriam eram, por exemplo, aplicar triangularmente o fogo depois de atingida determinada velocidade do vento, soltar os porcos 15 minutos antes que o incêndio médio da floresta atingisse 47 graus, posicionar ventiladores-gigantes em direção oposta à do vento, de forma a direcionar o fogo, etc. Não é preciso dizer que os poucos especialistas estavam de acordo entre si, e que cada um embasava suas idéias em dados e pesquisas específicos.
Um dia, um incendiador categoria AB/SODM-VCH (ou seja, um acendedor de bosques especializado em sudoeste diurno, matutino, com bacharelado em verão chuvoso), chamado João Bom-Senso, resolveu dizer que o problema era muito fácil de ser resolvido - bastava, primeiramente, matar o porco escolhido, limpando e cortando adequadamente o animal, colocando-o então sobre uma armação metálica sobre brasas, até que o efeito do calor - e não as chamas - assasse a carne.
Tendo sido informado sobre as idéias do funcionário, o Diretor Geral de Assamento mandou chamá-lo ao seu gabinete, e depois de ouví-lo pacientemente, disse-lhe:
- Tudo o que o senhor disse está muito bem, mas não funciona na prática. O que o senhor faria, por exemplo, com os anemotécnicos, caso viéssemos a aplicar a sua teoria? Onde seria empregado todo o conhecimento dos acendedores de diversas especialidades?
- Não sei - disse João.
- E os especialistas em sementes? Em árvores importadas? E os desenhistas de instalações para porcos, com suas máquinas purificadores automáticas de ar?
- Não sei.
- E os anemotécnicos que levaram anos especializando-se no exterior, e cuja formação custou tanto dinheiro ao país? Vou mandá-los limpar porquinhos? E os conferencistas e estudiosos, que ano após ano têm trabalhado no Programa de Reforma e Melhoramentos? Que faço com eles, se a sua solução resolver tudo? Heim?
- Não sei - repetiu João encabulado.
- O senhor percebe agora que a sua idéia não vem ao encontro daquilo de que necessitamos? O senhor não vê, que , se tudo fosse tão simples, nossos especialistas já teriam encontrado a solução há muito tempo atrás? O senhor com certeza compreende que eu não posso simplesmente convocar os anemotécnicos e dizer-lhes que tudo se resume a utilizar brasinhas, sem chamas! O que o senhor espera que eu faça com os quilômetros e quilômetros de bosques já preparados, cujas árvores não dão frutos e nem têm folhas para dar sombra? Vamos, diga-me.
- Não sei, não senhor.
- Diga-me, nossos três engenheiros em Porcopirotecnia, o senhor não considera que sejam personalidades científicas do mais extraordinário valor?
- Sim, parece que sim.
- Pois então. O simples fato de possuirmos valiosos engenheiros em Porcopirotecnia indica que nosos sistema é muito bom. O que eu faria com indivíduos tão importantes para o país?
- Não sei.
- Viu? O senhor tem que trazer soluções para certos problemas específicos - por exemplo, como melhorar as anemotécnicas atualmente utilizadas, como obter mais rapidamente acendedores de Oeste (nossa maior carência), como contruir instalações para porcos com mais de sete andares. Temos que melhorar o sistema, e não transformá-lo radicalmente, o senhor, entende? Ao senhor, falta-lhe sensatez!
- Realmente, eu estou perplexo! - respondeu João.
- Bem, agora que o senhor conhece as dimensões do problema, não saia dizendo por aí que pode resolver tudo. O problema é bem mais sério e complexo do que o senhor imagina. Agora, entre nós, devo recomendar-lhe que não insista nessa sua idéia - isso poderia trazer problemas para o senhor no seu cargo. Não por mim, o senhor rntende. Eu falo isso para o seu próprio bem, porque eu o compreendo, entendo perfeitamente o seu posicionamento, mas o senhor sabe que pode encontrar outro superior menos compreensivo, não é mesmo?
João Bom-Senso, coitado, não falou mais um "A". Sem despedir-se, meio atordoado, meio assustado com a sua sensação de estar caminhando de cabeça para baixo, saiu de fininho e ninguém nunca mais o viu. Por isso é que até hoje se diz, quando há reuniões de Reforma e Melhoramentos, que falta é o Bom-Senso.
Fonte: Estilos de administração. Cap. 3, p. 158

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Alimentos e Suas Similaridades

Nossos órgãos podem ser identificados na similaridade de alimentos que comemos, e a saúde agradece.

Como exemplo, uma rodela de cenoura parece um olho humano. A pupila, íris e linhas raiadas são semelhantes ao olho humano. E a ciência explica que, a cenoura realmente fortalece a circulação sanguínea e o funcionamento dos olhos.


Um tomate tem quatro câmaras e é vermelho. O coração é vermelho e têm quatro câmaras também. Toda a investigação mostra que o tomate é de fato um puro alimento para o coração e circulação sanguínea.
As uvas crescem em cacho que tem a forma do coração. Cada uva assemelha-se a uma célula sanguínea e toda a investigação hoje em dia mostra que as uvas são também um alimento profundamente vitalizador para o coração e sangue. Vai dizer que nunca ouviu falar que um vinho faz bem ao coração e a circulação sanguínea?

Os feijões são exatamente idênticos aos rins humanos e realmente curam e ajudam a manter a função renal.

Berinjelas, abacates e pêras são parecidos com o ventre e cervix feminino e realmente ajudam à saúde e funcionamento destes. Atualmente a investigação mostra que quando uma mulher come um abacate por semana, equilibra os hormônios, não acumula gordura indesejada na gravidez e previne cancros cervicais¹. É tão semelhante, que um abacate demora exatamente 9 meses para ser cultivado. Existem mais de 14.000 componentes químicos fotolíticos em cada um destes alimentos (a ciência moderna apenas estudou e nomeou cerca de 141).

¹São tumores que afetam mulheres de idade média, localizado no forro da cerviz, a parte mais infeior do útero. Há cura.

Uma noz parece um pequeno cérebro, com hemisférios esquerdo e direito, cerebelos superiores e inferiores. Até as rugas e folhos de uma noz são semelhantes ao neo-cortex. Agora sabemos que as nozes ajudam a desenvolver mais de 3 dúzias de neurotransmissores para o funcionamento do cérebro.
O aipo ou salsão, repolho chinês, ruibarbo e outros são idênticos a ossos. Estes alimentos atingem especificamente a força dos ossos. Os ossos são compostos por 23% de sódio e estes alimentos têm 23% de sódio. Se não tiver sódio suficiente na sua dieta o organismo retira sódio dos ossos, deixando-os fracos. Estes alimentos reabastecem as necessidades do esqueleto.

Figos estão cheios de sementes semelhantes ao espermatozóide que estão pendurados aos pares quando crescem. Os figos aumentam a mobilidade e aumentam os números do esperma masculino, assim como ajudam a ultrapassar a esterilidade masculina.

As batata yacom são idênticas ao pâncreas e de fato equilibram o índice glicémico de diabéticos. Nesta batata, a concentração de proteínas e lipídios é baixo, o mineral mais abundante é o potássio e ela contém o carboidrato inulina, açúcar natural que tem ajudado no tratamento de diábetes e colesterol alto. Há receitas médicas de que a batata yacom serve para emagrecer, pois a batata, no estômago, absorve líquido e aumenta de volume. Causando menos fome, devido o processo lento da digestão. Vale lembrar que, sempre indicada por receita médica.

Azeitonas são semelhantes aos ovários e de fato ajudam a saúde e funcionamento dos ovários.

Laranjas, toranjas e outros citrinos assemelham-se a glândulas mamárias femininas e realmente ajudam à saúde das mamas e à circulação linfática, dentro e fora das mamas.

As cebolas parecem células do corpo. A investigação atual mostra que a cebola ajuda a limpar materiais excedentes de todas as células corporais. Até produzem as tristes lágrimas que lavam as camadas epiteliais dos nossos olhos.

Portanto, após ler essa matéria, pense bem nos alimentos que vem consumindo durante esses dias. Como dizia minha mãe, faça um prato mais colorido e rico de nutrientes.
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RENAN CASTRO.

Fontes:

http://www.discoveryarticles.com/pt/articles/145582/1/Cervical-Cancer---What-Is-It-And-How-Does-It-Affect-Me/Page1.html

http://blog.tudosobreplantas.com.br/2009/07/15/voce-ja-ouviu-falar-da-batata-yacon/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alimentos#H.C3.A1bitos_alimentares

terça-feira, 14 de julho de 2009

NADA INÚTIL: É PRA ENGOLIR INTEIRO


Quem não já teve que engolir comprimidos que mais parecem balas de revolver calibre 22? É comum que pessoas com essa dificuldade apelem para dividir o comprimido ou amassá-lo. Quanto àqueles que são disponibilizados em cápsulas coloridas é comum as pessoas as abrirem e ingerirem o pó. Até então isso vem sendo feito indiscriminadamente, mas especialistas advertem que essas atitudes podem ser muito perigosas.
Os comprimidos são produzidos na dosagem e formas exatos para serem absorvidos pelo organismo, inclusive com a necessidade de alguns deles serem dissolvidos e absorvidos de forma bem lenta. Quando um comprimido é dividido, amassado ou retirado das cápsulas o organismo tende a dissolvê-lo mais rápido o que faz com que seu efeito chegue com um impacto muito maior o que pode provocar uma overdose. As crianças são as mais propensas a passarem por essa situação, pois como não conseguem engolir comprimidos com facilidade as mães desinformadas utilizam desse método arriscado.
Caso seja realmente difícil o seu relacionamento com o ato de engolir inteiro, entre em contato com seu médico e o mesmo poderá prescrever o equivalente em forma líquida.
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Fabiana Telaroli
Fonte: Bom dia ES.

domingo, 28 de junho de 2009

THE PHANTOM OF THE OPERA - O FANTASMA DA ÓPERA

A adaptação para a Broadway da novela de Gaston Leroux, está até hoje em cartaz desde de 1986, batendo record de permanência que pertencia a Cats e é o espetáculo musical mais visto de todos os tempos. A história foi adaptada para o cinema em dezenas de versões desde o cinema mudo até o grande sucesso de 2004 sendo o filme indicado para três estatuetas do Oscar.

O Fantasma da Ópera é considerada uma novela gótica pela combinação de romance, terror, mistério e tragédia. A história de Erik, Cristine e Raoul é um dos triangulos amorosos mais intensos e comoventes da literatura, onde a bela Cristine é orientada nas artes por Erik que se esconde no subterrâneo e usa uma máscara por ter o rosto deformado, mas se apaixona pelo belo nobre Raoul. Eis o começo do conflito.

As músicas são lindas e os destaques são: The Phantom of the Opera (a música mais gravada de todos os tempos) e All I ask of you, que também tem uma belíssima versão em português nas vozes de Emílio Santiago e Verônica Sabino.
Abaixo a interpretação dessas belas músicas nas vozes de Sarah Brightman, Antônio Banderas e Michael Ball.





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Fabiana Telaroli
Vídeos: Youtube

quinta-feira, 11 de junho de 2009

DIA DOS NAMORADOS

Não há uma verdade absoluta sobre a origem do Dia dos Namorados, visto que a data é comemorada em diferentes épocas do ano pelo mundo. Eis alguns fatos mais conhecidos a respeito.

Há séculos, em Roma, lobos vagavam próximos às casas, por medo o povo invocava o deus Lupercus para afastar os animais. Em agradecimento, um festival em honra do deus era realizado todos os anos no dia 15 de fevereiro. Durante o festival os nomes das meninas romanas eram escritos em pedaços de papel e colocados em frascos. Cada rapaz da cidade escolhia um papel e durante um ano a moça cujo nome estava no papel sorteado deveria ser sua namorada durante todo aquele ano. O festival era conhecido como Lupercália.

Nos Estados Unidos e Europa a data de 14 de fevereiro é uma homenagem ao PadreValentine, dái o nome "Valentine's Day". No ano 270 a.C., Valentine desafiou o Imperador Claudius II que havia proibido terminantemente que fosse realizado qualquer matrimônio. Cada casamento significava um soldado a menos. O castigo de Valentine foi a condenação à morte. Enquanto esperava na prisão pela sua execução, Valentine acabou se apaixonando pela filha cega de seu carcereiro, e com um milagre a fez voltar a enxergar. Em sua despedida, Valentine escreveu a ela uma carta de amor, daí surgiu a tradição de dar um cartão a quem se ama. Mesmo havendo sido considerado um santo pela cura da moça, ele foi decaptado no dia 14 de fevereiro.

No Brasil, o publicitário João Dória com a frase "não é só de beijos que se prova o amor", no ano de 1950, foi o responsável pela popularização da comemoração. Sua idéia era criar uma data equivalente ao Valentine's day dos Estados Unidos, no Brasil. Existem duas razões prováveis para a escolha do dia 12 de junho como o dia dos namorados. Uma delas é que o movimento no comércio no mês de junho não era tão intenso quanto desejado e a outra é pela data ser véspera do dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro.

Seja qual for a origem o que realmente importa é o que se sente pela pessoa a qual escolhemos presentear nessa data.

Feliz Dia dos Namorados!

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Fabiana Telaroli
Fontes: Wikipedia, ilove.terra.com.br

domingo, 10 de maio de 2009

Amor e Seu Tempo


Amor é privilégio de maduros

Estendidos na mais estreita cama,

Que se torna a mais larga e mais relvosa,

Roçando, em cada poro, o céu do corpo.



É isto, amor: o ganho não previsto,

O prêmio subterrâneo e coruscante,

Leitura de relâmpago cifrado,

Que, decifrado, nada mais existe



Valendo a pena e o preço do terrestre,

Salvo o minuto de ouro no relógio

Minúsculo, vibrando no crepúsculo.



Amor é o que se aprende no limite,

Depois de se arquivar toda a ciência

Herdada, ouvida. amor começa tarde.



Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Minhocoçu


Imagine uma minhoca, do seu quintal, sítio, fazenda ou de pesca. É... bem nojento. Agora imagine a sua mãe. Não a sua mãe de verdade, a da minhoca. A minhocoçu.

Bom, a minhocoçu é um eligoqueto (minhoca) que chega a ter mais de 60 cm de comprimento e 1,5 cm de diâmetro. Bem grande e grossa.

Este anelídeo é bem interessante porque apesar do tamanho, ele fica bem próximo à superfície. Inclusive é muito importante para o solo, pois produz uma boa quantidade de húmus (cuidado para não pisar em nenhum). Mas pode ficar tranqüilo porque este minhocão em seu estado de hibernação em meados de março, entra no solo em uma cavidade de 20 a 40 cm.

Nesta época de março é comum a captura destes lindos bichinhos para usar como iscas de peixes, ou até mesmo na produção de carne do Mc Donald's. Quêêê? Quer dizer que toda vez que vou no “shops” e compro um “Mc Donald Feliz” eu estou comendo um minhoco...do sul, sei lá o quê???

Calma! Isso é apenas um mito na qual um cientista em uma de suas pesquisas, revelou que as minhocas devido a sua nutrição, seria ecológicamente sustentáveis e saudáveis para alimentação humana, como bolinhos de carne.
Bem interessante, que tal a receita?
Eeecaa!!!
=P

Renan Castro.


Fontes: Wikipédia, a enciclopédia livre; Blog Operando Bien; Portal da Minhoca; Site da Braslo.

domingo, 12 de abril de 2009

Porfíria – A Doença Vampírica



A ficção possivelmente se inspirou em fatos reais no tocante a vampiros e lobisomens, afinal “a arte imita a vida” ou, pelo menos aproveita algumas informações colhidas com um olhar esgueirado.
Vampiros e lobisomens tem um extenso curriculum de aparições em todos os cantos do mundo dentre povos de culturas diferentes. A maioria deles não tem forma humana. São deuses pagãos, monstros com aspecto de animais das mais estranhas formas.
A ficção difundiu uma visão mais ‘humana’ do vampiro. Mas de onde surgiram tantos detalhes dos sintomas de vampirismo?
A explicação mais óbvia se encontra em uma doença rara porém real, a porfíria.

O nome Porfíria vem do grego ‘Porphiros’ cujo significado é vermelho-arroxeado, justamente pelo fato dessa tonalidade ser encontrada na urina e na saliva do paciente, devido ao excesso de porfirinas e substâncias relacionadas. Seus sintomas se dão especialmente no sistema nervoso e na pele.
As pessoas temem o que não conhecem e como a porfíria foi identificada apenas no final do século XIX, não é difícil imaginar a quantidade de influência que teve no folclore. Na época seu tratamento se dava através de sangria (retirada de sangue do paciente em quantidades controladas). Para controlar essa perda de sangue, algumas famílias nobres cujos membros possuíam a doença, bebiam o sangue dos animais em seus matadouros. A doença é hereditária e tem maior incidência em caso de casamentos consangüíneos, o que era muito comum em famílias da nobreza. A doença também pode provir como conseqüência de cirrose hepática.

Existem 7 (sete) tipos de Porfíria, mas apenas duas são relacionadas a vampiros e lobisomens: Porfíria Cutânea Tarda e Porfíria Aguda Intermitente.

Cutânea Tarda:
Está relacionada diretamente à sensibilidade da pele à luz do sol e apenas adultos a desenvolvem como o termo “tarda” sugere. A exposição ao sol causa esfoliação da pele, bolhas e feridas.

Aguda Intermitente:
Ataca diretamente o sistema nervoso, pois as enzimas necessárias não são capazes de alimentar o sistema e causa perda gradual dos movimentos do corpo.

Sintomas:
Palidez
Lábios avermelhados
Pele sensível ao sol
Aumento de pelos
Espasmos vasculares na retina
Taquicardia
Fadiga
Fraqueza muscular
Alucinações
Agitação e convulsões
Saliva e urina avermelhadas
Dentes deformados
Lábios repuxados deixando os dentes à mostra como presas
Cirrose e câncer no fígado
Distúrbios nervosos
Alergia à bebidas alcoólicas, analgésicos, drogas e homônimos
Dor no estômago


Os sintomas acima citados se referem às sete porfírias. Um paciente não apresenta necessariamente todos esses sintomas.

Curiosidade sobre o remédio. A Hematina, remédio utilizado no combate à porfíria, é preta, densa como licor e deve ser aplicada na veia por 15 minutos, caso esse tempo seja ultrapassado o liquido começa a coagular, caso seja aplicada a mesma dosagem em menos de 15 minutos a veia do paciente estoura devido à densidade do liquido. As doses são aplicadas normalmente em número de 7, uma dose diária durante 7 dias consecutivos. A seringa deve ficar coberta, protegida da luz senão o remédio perde suas propriedades.

Lobisomens
A porfíria também pode ser associada a relatos de aparecimento de lobisomens. Segundo Goens, um lobisomem é na verdade um homem que se encontra com porfíria em estágio avançado. A doença faz com que a pessoa se isole e comece a viver como um bicho, agressivo, pele coberta de feridas e deformações e com crises de licantropia, na qual a pessoa age de forma semelhante a um lobo: anda sobre os pés e as mãos, come carne crua e ataca outras pessoas com unhas e dentes.

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Fonte: Wikipédia, Vampirus Brasil
Fabiana Telaroli

quarta-feira, 1 de abril de 2009

PRIMEIRO DE ABRIIIIIIIIIIL!!!

Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.


No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Pernambuco, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

P.S: Leitores da minha humilde página acalmem-se, foi apenas uma brincadeira. Vocês ainda terão que me aturar por um bom tempo!

Renan Castro. ; D

SEE YOU BABY!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Tempos Modernos (Charlie Chaplin)


Em grande estilo comediante Charlie Chaplin é um dos operários de uma fábrica, sendo sua função apertar parafusos – daí mostra a fragmentação do trabalho. A repetição excessiva de trabalho nos revela as más condições e a ausência do planejamento industrial da época, onde se via o trabalhador apenas como ferramenta de trabalho. Decorrente às grandes e repetitivas jornadas de trabalho, Chaplin é considerado louco, é mandado ao manicômio. Depois de curado, volta à sociedade desempregado. Confundido várias vezes como líder de movimentos operários, vai preso. Pagando sua divida penal ao estado, volta novamente à sociedade, só que desta vez empregado. Fazendo uma grande besteira, percebe que viver em sociedade, por sua vez capitalista, é totalmente complexo.

E nesses contratempos modernos, Charlie Chaplin faz do capitalismo um grande palco, e diversão garantida para quem gosta de misturar cultura inútil com educação.

  • Pontos importantes do filme:

    1) Trabalho dividido em várias partes: Fragmentado
    2) Meios para agilizar a forma de produção: Tecnologia
    3) Más condições de trabalho: Ambiente, carga horária e alimentação.
    4) Ausência de planejamento industrial: Teórica, conceitual e humana.
    5) Macrocefalia Urbana: Aumento populacional das grandes cidades; Desemprego
    6) Revolta dos trabalhadores em busca de melhores condições de vida
    7) Repressão do Governo
    8) Desigualdade Social: Fome, miséria/luxo, riqueza
    9) Psicotrópicos e alucinógenos: Maneira encontrada para aumentar a produção, tirar o cansaço, e a fome.
    10) A complexidade social: Indivíduo diante a sobrevivência a selva capitalista
    11) A especialização: Torna-se um fator culminante.
    12) Surgimento de um novo recurso financeiro: A arte, o teatro entre outros.

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    Renan Castro.

sábado, 14 de março de 2009

A DEUSA DA VITÓRIA


Alguém já se perguntou por qual motivo a maioria dos troféus e medalhas tem em sua efige uma mulher alada? Pois bem, essa é a imagem da deusa grega da vitória, Niké, chamada de Victoria pelos romanos.

A deusa também se encontra em diversas representações dos deuses, na maioria das imagens que representam Palas Athena dando a certeza de vitória em todas as batalhas e também nas mãos de uma das sete maravilhas do mundo antigo, a estátua de Zeus que ficava em Olímpia, terra dos jogos.

Não é mera coincidência a existência da marca esportiva Nike cuja logomarca é uma asa.

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Fabiana Telaroli

sexta-feira, 13 de março de 2009

SEXTA-FEIRA 13


Cruzar com gato preto, passar debaixo de escada são sinais de azar. Imagine-se fazendo isso num dia como o de hoje, Sexta-feira 13! A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar e não é preciso nem que ocorra nenhuma das situações acima.
O número
13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.
Esta
superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira. Visando o tesouro dos Cavaleiros da Ordem dos Templários, o Rei Filipe IV de França, também chamado de 'O Belo", declarou ilegal a ordem. Os membros foram presos simultaneamente em todo país e muitos foram torturados e executados sob a acusação de heresia. Há uma rápida menção deste fato no filme 'O Código DaVinci'. A história dos Templários pode ser conhecida um pouco melhor também através de uma produção do National Geographic Channel - Os Segredos da Bíblia - Os Caveleiros Templários.
Existe também a associação do mau agouro à Sexta-feira 13 no fato de que provavelmente Jesus Cristo tenha sido morto em uma Sexta dia 13 levando-se em consideração que a Páscoa Judáica é comemorada no
dia 14 do mês de Nissan, segundo o calendário hebraico.
Existe também o fato de que à mesa da Santa Ceia havia 13 pessoas sentadas, Jesus Cristo e os 12 apóstolos
, desta mesa, logo em seguida dois dos componentes morreram violentamente, Jesus foi crucificado e Judas provavelmente tirou a própria vida.
A mitologia nórdica também tem a sua explicação para a maldição da Sexta-feira 13, aliás mais de uma. A primeira diz que houve um banquete para o qual 12 deuses foram convidados. Loki,
espírito do mal e da discórdia, não havia sido convidado e mesmo assim compareceu e, como todo bom penetra, começou uma briga que culminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí também veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça.
A outra explicação diz que a deusa do amor e da beleza era
Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Com o advento do cristianismo e a conversão das tribos nórdicas e alemãs, Friga foi transformada em bruxa. Em toda sua ira e, com fins vingativos, a outrora conhecida como deusa do amor e da beleza, passou a se reunir todas as sextas com mais 11 bruxas e o demônio. A finalidade das reuniões era os 13 ficarem rogando pragas aos humanos. A partir da Escandinava a superstição acabou se espalhando por toda a Europa.
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Fonte de Pesquisa: Wikipedia
Fabiana Telaroli

segunda-feira, 9 de março de 2009

Nem Os Simpson Escaparam da Crise Financeira

A família Simpson perdeu sua casa por falta de pagamento da hipoteca no mais recente episódio da série, exibido neste domingo (8) nos Estados Unidos.

É uma paródia da crise econômica causada pelas "subprime" - ações com pouca liquidez - e do drama vivido atualmente por milhares de pessoas no país.


No episódio, exibido no canal "Fox", os Simpsons recebem uma carta na qual são comunicados de que sua hipoteca estava sendo mudada para um tipo variável, um dia após a família ter feito uma festança de Carnaval financiada com o crédito sobre o imóvel.


Nos EUA, é possível obter um tipo de hipoteca chamada "home equity", que permite ao proprietário ter acesso ao valor já pago ao banco pela casa, no caso de precisar de dinheiro.


A prática fez com que muitas pessoas usassem, durante anos, sua propriedade como "caixa automático", e, da mesma forma que no episódio da animação, a "festa" terminou e muitos acabaram devendo ao banco um valor superior ao solicitado inicialmente.


Como aconteceu com milhões de famílias nos Estados Unidos, os Simpsons descobrem também que a revisão de juros de sua hipoteca disparou até um valor astronômico e impossível de pagar e acabam perdendo a casa em um leilão público.


No desenho, a casa da família acaba nas mãos de Ned Flanders, o comportado vizinho de Homer Simpson, que compra o imóvel por US$ 100.001 e o aluga aos antigos proprietários para não deixá-los na rua.
Créditos à Gazeta Online.

quinta-feira, 5 de março de 2009

pONTUAÇÃO pONTO DE pARTIDA

Foi no princípio do século X que se deu o nome latino aos sinais de pontuação. Assim, ao sinal que indicava uma pequena pausa e que em grego se chamava “koma” (tronco), deu-se o nome latino de “incisum” (que corta ou separa palavras). O nome “coma” ainda se mantém na língua espanhola. Na nossa língua e em outras passou a chamar-se vírgula, palavra latina que significa “pequena vara”, porque a vírgula entre as palavras é como uma varinha que as separa.

O lugar da vírgula na frase já funcionou como verdadeiro árbitro entre a vida e a morte. No livro “Tudo Sobre a Vírgula”, de J. Ferraz Freitas, há casos curiosos. Consta que um oficial foi condenado, e seu pedido de perdão recebeu a seguinte sentença do rei: “perdoar impossível, mandar para a forca”. Devido a sorte do moço, a rainha salvou-o com uma simples mudança de vírgula: “perdoar, impossível mandar para a forca”.

Certo governante, comunicando a revolta da cidade ao seu superior, perguntou-lhe: “devo fazer fogo ou poupar a cidade?”. A resposta foi: “fogo não, poupe a cidade”. No entanto, o telégrafo trocou a vírgula e o telegrama de resposta dizia: “fogo, não poupe a cidade”. E essa sofreu disparos ruidosos de artilharia mortífera.

Imagine a catástrofe escrita e oratória se não usássemos a pontuação corretamente.

Breve explicação gramatical sobre pontuação:

-> Ponto (.) - Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo. Também usado nas abreviaturas.

-> Vírgula (,) - Marca uma pequena pausa no texto escrito, nem sempre correspondente às pausas (mais arbitrárias) do texto falado. É usada como marca de separação para: o aposto; o vocativo; o atributo; os elementos de um sintagma não ligados pelas conjunções e, ou, nem; as orações coordenadas assindéticas não ligadas por conjunções; as orações relativas; as orações intercaladas; as orações subordinadas e as adversativas introduzidas por mas, contudo, todavia, entretanto e porém. Deve-se evitar o uso desnecessário da vírgula, pois ela dificulta a leitura do texto. Por outro lado, ela não deve ser esquecida quando obrigatória.

-> Ponto e vírgula (;) - Sinal intermediário entre o ponto e a vírgula, que indica que o sentido da frase será complementado. Representa uma pausa mais longa que a vírgula e mais breve que o ponto. É usado em frases constituídas por várias orações, algumas das quais já contêm uma ou mais vírgulas; também para separar frases subordinadas dependentes de uma subordinante; como substituição da vírgula na separação da oração coordenada adversativa da oração principal.

-> Dois pontos (:) — Marcam uma pausa para anunciar uma citação, uma fala, uma enumeração (separada do texto contínuo), um esclarecimento ou uma síntese.


quarta-feira, 4 de março de 2009

CORUJANDO

Segundo a mitologia, por serem consideradas as criaturas mais próximas dos deuses, as aves tinham o privilégio de acompanhá-los. Coube à Palas Athena (Minerva), deusa da sabedoria, a companhia da coruja, com seus olhos luminosos e atentos. À partir de então a coruja teve sua imagem associada à sabedoria, ao conhecimento.
Ave de hábito noturno, voa silenciosamente o que facilita sua empreitada em busca de alimento, seus olhos arregalados e a capacidade de girar o pescoço a 360º a fazem ter a expressão da vigilância constante, absorvendo o que se passa ao redor e guardando para si todos os segredos que a noite acoberta, sob a proteção da lua. Por seus hábitos noturnos também é considerada ave de mau agouro por alguns povos, em contra partida, em outras culturas e por praticantes de misticismo é considerada o símbolo da clarividência. Seus olhos luminosos enxergam o todo e do todo trazem a percepção em detalhes. Sua imagem também simboliza a harmonia entre a reflexão, o conhecimento racional e a intuição.
Por todos esses atributos são intimamente relacionadas ao mistério e sua figura representa os professores, a filosofia e os conhecimentos para os quais não existem fronteiras.
"A coruja de Minerva alça seu voo apenas com o início do crepúsculo." (G.W.F.Hegel)
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Fabiana Telaroli

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Última Parada 174

Sociedade doentia. Em resumo do filme Última Parada 174.
Enredo baseado em fatos reais, no Rio de Janeiro. Quando o destino escolhe separar drasticamente dois meninos de realidades diferentes de suas mães. E juntando os dois, Alessandro e Sandro, conhecidos como “Ale” ao mundo do tráfico e da violência.
Faz repensar na mente conturbada que temos, em decorrência de traumas vividos pela infância, resultando distúrbios futuros no indivíduo. Refletindo diretamente numa sociedade que também sofre com esta delinqüência. Esta fragilidade, que se chama desigualdade.
O filme nos mostra a realidade do RJ, e o desleixo da sociedade por estas duas vidas. No clímax, todos rezam para que tudo acabe, e bem. Quando tragicamente, a situação se inverte, e todos em um instinto bárbaro reverenciam por mais violência.

-> Última Parada 174
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Renan Castro

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Reflexões de Um Primata

Não obstante,
Em pensamentos constantes,
Me faço gente,
Me crio pensante. oO

Em terra de macacos.
Me faço prático,
E a banana que conservo hoje,
Se torna o eterno cacho de outrora.

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Renan Castro.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Gramática, O Teatro Mágico - Operários (1933), Tarsila do Amaral - Por Renan Castro

Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado
Nem tampouco a frase, nem a crase, nem a vírgula e ponto final!
Afinal, a má gramática da vida nos põe entre pausas, entre vírgulas
E estar entre vírgulas pode ser aposto
E eu aposto o oposto que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples.
Um sujeito e sua oração
Sua pressa, sua prece,
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para nossa oração
Separados ou adjuntos, nominais ou não
Que encherguemos o fato pra nossa oração
Façamos parte do contexto da crônica
E de todas as capas de edição especial
Sejamos também o anúncio da contra-capa
Mas ser a capa e ser contra-capa
É a beleza da contradição
É negar a si mesmo
E negar a si mesmo
Pode ser também encontrar-se com Deus.

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Fernando Anitelli

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Paixão Quente


Paixão quente,
Que acelera o coração da gente;
Teu sorriso é mais que mil sensações envolventes.

Esquenta as minhas artérias,
Até meu sangue ferver por você.

Não posso acreditar que me sinto assim,
Louco e atraído por você.

Tudo em você me faz bem,
Não conseguiria descrever as mil e uma,
Mas uma delas são seus lábios;

Desde o primeiro dia,
Desde o primeiro,
Me apaixonei por eles,

Agradecidos por minha presença,
Ao seu lado.

Afagos,
Mágicos,
Ousados,
Reservados.

Me fazem tão bem,
Que conto as horas para revê-los;
Uma oportunidade é tudo pra mim,
Para reencontrá-los...

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Renan Castro.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Desejo e Sangue

Apreciei ainda mais o gosto de seu sangue ao beijar-lhe os lábios. A respiração entrecortada ficando cada vez mais fraca.
Sua vida se esvaía ao passo em que a minha se renovava. Eram as batidas do seu coração desacelerando aos poucos que me faziam ainda mais vibrar. No entanto, essa vibração era dolorosa.
Havia ainda algo de humano remanescente em mim. Senti arder em meus olhos o marejar, ponto de partida incial de um choro.
Doía a alma que não mais possuía, por privar o mundo de sua presença. Doía pensar na possibilidade de condená-lo à eternidade de viver sem alma, acometido a cada instante de uma fome dolorosamente insuportável.
O que, neste mundo, poderia ser mais cruel que ser uma besta faminta com todos os sentimentos de uma pessoa normal, que simplesmente não consegue controlar os instintos e cuja culpa a acompanha logo em seguida?
E em tua cama, na loucura do desejo, uma fome saciada despertara outra ainda mais incontrolável, irracional.
O teu cheiro, teu suór, tua vibração, teu sangue correndo em alta velocidade e minhas presas se cravaram em teu pescoço.
Hmmm. Teu gosto, sua força sendo transferida para o meu corpo frio.
Finalmente, seus movimentos cessaram, seu corpo jazia inerte entre os lençóis revoltos e, pela minha face uma solitária e condoída lágrima.
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Fabiana Telaroli

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

SONHOS SÃO

Sonhos são partículas de desejos reprimidos, tão perfeitamente camuflados que nós mesmos não os conseguimos reconhecer.
Tinha o sonho de ser letra.
Tinha o sonho de ser música.
Tinha o sonho de ser poema.
Tinha o sonho de ser inspiração.
Já sonhei ser Cristina para caber numa canção.
Já sonhei ser rima, já sonhei compor refrão.
Já sonhei parar o tempo, mas isso é problema sem solução. O tempo é infinito enquanto tempo para o tempo. Para os mortais dura o curto prazo de uma vida. Por mais que nos iludamos que se atrase, ele jamais para. E lá se vai o tempo em sua correria histérica e com ele leva os sonhos que se dissipam.
A idade foi se aproximando sorrateira.
Não fui letra.
Não fui música. Tão pouco fui poema ou inspiração.
Não fui Cristina. Não fiz parte de refrão.
Não fui assobio destoado, muito menos uma bela canção.
Aqui se findam os simples sonhos que para terem se realizado precisavam apenas de alguém com coração.
Tudo o que consegui foi ser número sem efetiva definição.
Fui apenas mais uma vagando por um caminho enfadonho, na mais completa escuridão.
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Fabiana Telaroli

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Latindo Para A Lua


Gritos quebram o silêncio

Acordando da morte da noite

A vingança está fervendo

Ele voltou para matar a luz

Então quando ele encontrar

Quem estava procurando

Ouça em pavor e você o ouvirá

Latindo para a lua


Anos desperdiçados em tormento

Enterrado em uma cova sem nome

Agora ele se ergueu

Milagres deveriam salvar

Aqueles pelos quais a besta está procurando

Ouça em pavor e você o ouvirá

Latindo para a lua


Eles o amaldiçoaram e o enterraram

Junto com a vergonha

E apesar de sua alma ilimitada tenha partido

Para um inferno ardente vazio – o profano

Mas ele retornou para mostrar-lhes seu erro


Uivando em sombras

Vivendo em um feitiço lunar

Ele encontra seu paraíso

Vomitando da boca do inferno

Aqueles por quem a besta está procurando

Ouça em pavor e você o ouvirá
Latindo para a lua.

Ozzy Osbourne

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Inevitável

Atrasado estava para um compromisso que mal sabia.
Mas queria agradar aquela moça que conhecera em outrora. Morena de uma imaculada pele suave e olhos castanhos. Um tipo de beleza indiana, mas com feições européias. Clássica. Havia uma pinta acima de seu olho direito, que a tornava ainda mais deslumbrante.
- Anda! Não quero chegar atrasada. Apressou-se.
Estávamos numa rua quase deserta, era dia. Árvores em canteiros contornavam o lugar harmonioso e calmo. Deparados por uma mansão de três andares e jardim com pequenas árvores e flores que abriam caminho para uma porta principal.
- Aguarde aqui. Não vou demorar.
Afirmei com a cabeça e aguardei do lado de fora, à frente de um portão branco enorme.
O relacionamento entre a agente e o escritor que a aguardava, era neutro. Não demonstravam alguma cordialidade intensa. Não o entendia muito bem, mas sentia o mesmo que sentira há alguns anos atrás quando se conheceram na faculdade. Em alguns minutos, oito ou mais pessoas amontoaram a porta da mansão. Atento com os olhos firmes para ver o que tinha dentro daquela mansão. Quando a porta abriu...
- Neves! É você mesmo?
Reconhecendo a voz, vira-se meio desapontado por não conseguir ver o que queria. Um velho amigo que não via há muito tempo, acompanhado de uma moça exótica. Com uma tatuagem bem marcante em seu braço esquerdo, óculos retangulares e um sorriso estampado. Aparentava ser publicitária ou uma estilista de moda. O velho amigo usava roupas longas, um sobretudo cinza espetacular, mas que não cabia com a incineração de um sol impiedoso.
- Que desapontamento é esse rapaz?
- Não...Não, imagina. Você me pegou distraído, enquanto olhava para aquela mansão; disse Neves com um sorriso meia cara.
- Espero não ter atrapalhado. Mas quando vi esse cabelo desarrumado, esta blusa meio amarrotada dobrada até o cotovelo. Não poderia ser outra pessoa. Inconfundível.
- Ah! Deixe-me apresentá-la. Está é minha noiva, Jamylle. Design de moda da “Grinnfer”,
- Oi, prazer! Cris falou bastante de você. Estudaram juntos no mesmo colegial, não é mesmo?
- Si...
- Cara, como é bom te rever. Como está a sua vida, você se formou em quê? Vai casar? Tem filhos? ; - apressou-se Cristofer com ânimo.
- Calma! Minha vida como você pode ver, não está a das melhores; - Gesticulou mostrando o estado de sua roupa amarrotada.
- Mas estou bastante feliz. Sou escritor e professor de linguagem jurídica de uma faculdade.
-Enquanto casado. – Balançou a cabeça de modo negativo. E filhos muito menos; - sorriu. Mas e você, conte-me?
- Cara, estou com uns rolos aí. Trabalhando a serviço de uns. Às vezes tenho que sair do país, negociar...
Não convencendo Neves de suas afirmações: - É... Deve estar ganhando uma corpulenta dinheirama.
- É meu caro. Tenho quase tudo o que um homem poderia querer; - balançando o braço esquerdo deixando a mostra seu suntuoso relógio de prata.
- Como pode ver Sr. Neves, estou um pouco atrasado. Mas como você está bonito e jovem meu amigo. – sorrindo e batendo com as duas mãos no seu rosto.
- Também é um prazer revê-lo meu caro Cristofer.
- E a Sra. Jamylle, encantado. – inclinou-se e beijou levemente sua delicada mão.
Neves era um homem um tanto romântico, perdido em suas paixões. Mas naquele momento só havia olhos para uma pessoa. Mayara.
- Demorei? – sorriu deixando seu esplendor tomar conta do coração do escritor.
- Não... Encontrei um velho amigo de infância.
- Que bom, Assim pôde distrair enquanto esperava. Fiquei um tanto preocupada por deixar você me esperando. – desanimou sua face.
- Mas, como foi lá? Se saiu bem? – sorriu Neves tentando reanimá-la.
- Depois conversamos sobre isso. – levantando a cabeça e mostrando afeto.
Fazia sete anos que não se viam. Apenas se comunicavam por cartas e e-mails. Não demonstravam nenhum relacionamento aparente. Mas sentiam algo por estar perto um do outro. Os olhares cruzados, os esbarrões dos corpos enquanto caminhavam.
- Então é aqui que você mora?
- É, foi o que consegui arrumar no início da minha carreira. Depois não tive coragem de deixar.
- Bem aconchegante. Sorriu tirando sua arma da cintura. Deixando mostrar suas lindas costas por uns instantes.
- É...é...vo...você n...não quer tomar um banho? – disse trêmulo.
- Algum gato comeu sua língua? – rindo da sua ingenuidade.
- Sim, sim. Quero. Estava um calorão lá fora.
- Já vou providenciar uma toalha, minha hóspede. – sorriu.
- Só tem um problema. Está emperrando quando fecha.
- Não tem problema, estou acostumada a tomar banho de porta aberta.
Neves suava frio. Não acreditava que a mulher de seus sonhos estava ali, apenas a alguns metros de distância. Inquieto, fingia pegar algo na geladeira para ver suas lindas curvas. Aquele sabão que tomava o seu corpo enquanto enxaguava o cabelo. Quando caiu em si, resolveu deitar-se na cama e fechar os olhos para que aquela vontade de abraça-la, beija-la acabasse logo. Afinal faziam sete anos, e apenas trocavam cartas e declarações. Ela poderia muito bem estar namorando ou ter planos com alguém. Para sua infelicidade, mas assim sendo sua felicidade tornava-o feliz também.
Até que ela chaga após o banho em sua direção. Cabelos molhados e uma camiseta branca regata. Sem dizer uma palavra. Subiu em sua cama, tirou o lençol para que pudesse deitar, e engatinhando chegou até seus olhos. Ali o tempo parou.
- Saudade.
- Também. – ela respondeu com um ar sensual.
Um beijo envolvente e dedicado fez a trajetória dos séculos. Tudo parou. Um novo mundo foi recriado. Naquele final de tarde duas almas se tornaram uma.

Um relógio incessante, perdurava distante em seu sonho.
- “ Pi, pi, pi, pi, pi, pi, pi pi...” Seis horas.
Acordou palpitante e, arrancou-lhe a tomada num instante. Não queria acordar aquela princesa e bela, adormecida. Mexeu-se levemente, apenas para se ajeitar.
Admirado com tal beleza irradiante, sorriu e levantou-se sem fazer barulho. Pegou as chaves e foi ao mercadinho da esquina.
Retornando com o café da manhã em mãos, passou em frente uma casa de uma senhora que cultivava flores da índia. Parou, observou se não havia ninguém por perto e, pulou o pequeno muro, arrancou-lhe uma flor até que então...Um cachorrinho daqueles bem barulhentos começou a latir e a correr em sua direção. Saltou o muro apenas com uma das mãos apoiada, sem deixar chances ao catatau.
Ofegante e lépido ao mesmo tempo, abriu vagarosamente a porta. A flor do dia acabara de desabrochar, e em uma envolvente alegria saldou como se fazia a um rei ou rainha. Reverenciando-a:
- Bom dia!
E citou uma redondilha que lhe veio a mente.

...” Vi terra florida
De lindos abrolhos,
Lindos para os olhos,
Duros para a vida;
Mas as rês perdia
Que tal erva pasce
Em forte hora nasce.”

- Luís de Camões, quem ora soubesse onde o amor nasce. Que o semeasse.
Deu-lhe a flor e a beijou.
- Bom dia! Respondeu-lhe lânguida com um sorriso inevitável.



Renan Castro.

Brasil de Mulatas


Brasil de mulatas,
Cores belas entre as claras,
Teus cabelos Afros incendeiam a praia.

De todos os olhos;
Encontram aos seus; Mulata.

De cinco em cinco oferecem sua Graça, de graça...

Que Mulata...

Ao oferecer seus amendoins pela praia.

Renan Castro.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

eM oH mE

Como é bom estar na toquinha do lobo;
Protegido por suas paredes frias e mórbidas,
Seu lenho macio e sua presa quase morta.
Sua pálida e querida de todas as noites.
Protegido de tudo e de todos os inconvenientes
A sensação é mais intensa quando citada
Pergunte-se?
Estou me sentindo bem?

Ah, que ar bom da leve noite que respiro!

Renan Castro.

Essa é inútil mesmo.

“Não faz sentido ameaçar uma pessoa dizendo que seus dias estão contados. Todos nós temos os nossos dias contados, só não temos conhecimento de quantos eles são.”
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Fabiana Telaroli

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A noite passada

Hoje abri meus olhos pela manhã, sentindo ainda as dores no corpo da noite passada.
Ainda podia sentir teu cheiro impregnado em minha pele, o gosto de tua boca, do teu suor e o som de tua voz ainda agora me provoca lembranças dos espasmos, do êxtase.
Não queria deixar a cama aonde ainda podia sentir a tua presença e sua inebriante força.
Mas foi preciso acordar de vez e enfrentar mais um longo dia.

(Como detesto o meu despertador.)
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Fabiana Telaroli

sábado, 24 de janeiro de 2009

Minha Definição de Cultura Inútil

"Fatos, curiosidades, folclore, discussões filosóficas a respeito do cotidiano e afins que provavelmente nunca nos farão ter boas notas para terminar a faculdade, mas que dão ótimos comentários na hora do intervalo."
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Fabiana Telaroli

Sete Eles São

"Sete eles são! Sete eles são!
Espíritos que diminuem o céu e a terra,
Que diminuem a terra
Espíritos que diminuem a terra,
Com força gigantesca,
Com força gigantesca e gigantesco pisar,
Demônios (como touros bravos, grandes fantasmas),
Fantasmas que invadem todas as casas,
Demônios que não tem vergonha,
Sete eles são!
Sem nenhum cuidado, pulverizam a terra com milho;
Sem perdão, investem contra a humanidade,
Vertem seu sangue como a chuva,
Devorando sua carne (e) sugando suas veias.
São demônios repletos de violência devorando sangue sem cessar."
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Poema escrito por R. Campbell Thompson sobre os sete espíritos malignos equivalentes mais próximos aos vampiros na Mitologia da Antiga Mesopotâmia.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Primeiro Poema de 2009 – acho que de todos;

Ar


Vai lá...Minha inspiração se vai mas com ela fico.

E ao som do Espírito, recito.

Na vontade de encontrá-la;

Talvez em sonhos;

Talvez em pensamentos;

Cabelos ao vento,
Olhos Fixos,
Costas, curvas;

Tão semelhantes e indiferentes,
Fico até perdido...Sem ar, sem a.

No dia em que a encontrar;
Prenderei em minha respiração.

Morte do Poeta.
Renan Castro.