quarta-feira, 18 de março de 2009

Tempos Modernos (Charlie Chaplin)


Em grande estilo comediante Charlie Chaplin é um dos operários de uma fábrica, sendo sua função apertar parafusos – daí mostra a fragmentação do trabalho. A repetição excessiva de trabalho nos revela as más condições e a ausência do planejamento industrial da época, onde se via o trabalhador apenas como ferramenta de trabalho. Decorrente às grandes e repetitivas jornadas de trabalho, Chaplin é considerado louco, é mandado ao manicômio. Depois de curado, volta à sociedade desempregado. Confundido várias vezes como líder de movimentos operários, vai preso. Pagando sua divida penal ao estado, volta novamente à sociedade, só que desta vez empregado. Fazendo uma grande besteira, percebe que viver em sociedade, por sua vez capitalista, é totalmente complexo.

E nesses contratempos modernos, Charlie Chaplin faz do capitalismo um grande palco, e diversão garantida para quem gosta de misturar cultura inútil com educação.

  • Pontos importantes do filme:

    1) Trabalho dividido em várias partes: Fragmentado
    2) Meios para agilizar a forma de produção: Tecnologia
    3) Más condições de trabalho: Ambiente, carga horária e alimentação.
    4) Ausência de planejamento industrial: Teórica, conceitual e humana.
    5) Macrocefalia Urbana: Aumento populacional das grandes cidades; Desemprego
    6) Revolta dos trabalhadores em busca de melhores condições de vida
    7) Repressão do Governo
    8) Desigualdade Social: Fome, miséria/luxo, riqueza
    9) Psicotrópicos e alucinógenos: Maneira encontrada para aumentar a produção, tirar o cansaço, e a fome.
    10) A complexidade social: Indivíduo diante a sobrevivência a selva capitalista
    11) A especialização: Torna-se um fator culminante.
    12) Surgimento de um novo recurso financeiro: A arte, o teatro entre outros.

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    Renan Castro.

sábado, 14 de março de 2009

A DEUSA DA VITÓRIA


Alguém já se perguntou por qual motivo a maioria dos troféus e medalhas tem em sua efige uma mulher alada? Pois bem, essa é a imagem da deusa grega da vitória, Niké, chamada de Victoria pelos romanos.

A deusa também se encontra em diversas representações dos deuses, na maioria das imagens que representam Palas Athena dando a certeza de vitória em todas as batalhas e também nas mãos de uma das sete maravilhas do mundo antigo, a estátua de Zeus que ficava em Olímpia, terra dos jogos.

Não é mera coincidência a existência da marca esportiva Nike cuja logomarca é uma asa.

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Fabiana Telaroli

sexta-feira, 13 de março de 2009

SEXTA-FEIRA 13


Cruzar com gato preto, passar debaixo de escada são sinais de azar. Imagine-se fazendo isso num dia como o de hoje, Sexta-feira 13! A Sexta-feira no dia 13 de qualquer mês, é considerada popularmente como um dia de azar e não é preciso nem que ocorra nenhuma das situações acima.
O número
13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.
Esta
superstição pode ter tido origem no dia 13 de Outubro de 1307, uma sexta-feira. Visando o tesouro dos Cavaleiros da Ordem dos Templários, o Rei Filipe IV de França, também chamado de 'O Belo", declarou ilegal a ordem. Os membros foram presos simultaneamente em todo país e muitos foram torturados e executados sob a acusação de heresia. Há uma rápida menção deste fato no filme 'O Código DaVinci'. A história dos Templários pode ser conhecida um pouco melhor também através de uma produção do National Geographic Channel - Os Segredos da Bíblia - Os Caveleiros Templários.
Existe também a associação do mau agouro à Sexta-feira 13 no fato de que provavelmente Jesus Cristo tenha sido morto em uma Sexta dia 13 levando-se em consideração que a Páscoa Judáica é comemorada no
dia 14 do mês de Nissan, segundo o calendário hebraico.
Existe também o fato de que à mesa da Santa Ceia havia 13 pessoas sentadas, Jesus Cristo e os 12 apóstolos
, desta mesa, logo em seguida dois dos componentes morreram violentamente, Jesus foi crucificado e Judas provavelmente tirou a própria vida.
A mitologia nórdica também tem a sua explicação para a maldição da Sexta-feira 13, aliás mais de uma. A primeira diz que houve um banquete para o qual 12 deuses foram convidados. Loki,
espírito do mal e da discórdia, não havia sido convidado e mesmo assim compareceu e, como todo bom penetra, começou uma briga que culminou com a morte de Balder, o favorito dos deuses. Daí também veio a crendice de que convidar 13 pessoas para um jantar era desgraça.
A outra explicação diz que a deusa do amor e da beleza era
Friga (que deu origem a frigadag, sexta-feira). Com o advento do cristianismo e a conversão das tribos nórdicas e alemãs, Friga foi transformada em bruxa. Em toda sua ira e, com fins vingativos, a outrora conhecida como deusa do amor e da beleza, passou a se reunir todas as sextas com mais 11 bruxas e o demônio. A finalidade das reuniões era os 13 ficarem rogando pragas aos humanos. A partir da Escandinava a superstição acabou se espalhando por toda a Europa.
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Fonte de Pesquisa: Wikipedia
Fabiana Telaroli

segunda-feira, 9 de março de 2009

Nem Os Simpson Escaparam da Crise Financeira

A família Simpson perdeu sua casa por falta de pagamento da hipoteca no mais recente episódio da série, exibido neste domingo (8) nos Estados Unidos.

É uma paródia da crise econômica causada pelas "subprime" - ações com pouca liquidez - e do drama vivido atualmente por milhares de pessoas no país.


No episódio, exibido no canal "Fox", os Simpsons recebem uma carta na qual são comunicados de que sua hipoteca estava sendo mudada para um tipo variável, um dia após a família ter feito uma festança de Carnaval financiada com o crédito sobre o imóvel.


Nos EUA, é possível obter um tipo de hipoteca chamada "home equity", que permite ao proprietário ter acesso ao valor já pago ao banco pela casa, no caso de precisar de dinheiro.


A prática fez com que muitas pessoas usassem, durante anos, sua propriedade como "caixa automático", e, da mesma forma que no episódio da animação, a "festa" terminou e muitos acabaram devendo ao banco um valor superior ao solicitado inicialmente.


Como aconteceu com milhões de famílias nos Estados Unidos, os Simpsons descobrem também que a revisão de juros de sua hipoteca disparou até um valor astronômico e impossível de pagar e acabam perdendo a casa em um leilão público.


No desenho, a casa da família acaba nas mãos de Ned Flanders, o comportado vizinho de Homer Simpson, que compra o imóvel por US$ 100.001 e o aluga aos antigos proprietários para não deixá-los na rua.
Créditos à Gazeta Online.

quinta-feira, 5 de março de 2009

pONTUAÇÃO pONTO DE pARTIDA

Foi no princípio do século X que se deu o nome latino aos sinais de pontuação. Assim, ao sinal que indicava uma pequena pausa e que em grego se chamava “koma” (tronco), deu-se o nome latino de “incisum” (que corta ou separa palavras). O nome “coma” ainda se mantém na língua espanhola. Na nossa língua e em outras passou a chamar-se vírgula, palavra latina que significa “pequena vara”, porque a vírgula entre as palavras é como uma varinha que as separa.

O lugar da vírgula na frase já funcionou como verdadeiro árbitro entre a vida e a morte. No livro “Tudo Sobre a Vírgula”, de J. Ferraz Freitas, há casos curiosos. Consta que um oficial foi condenado, e seu pedido de perdão recebeu a seguinte sentença do rei: “perdoar impossível, mandar para a forca”. Devido a sorte do moço, a rainha salvou-o com uma simples mudança de vírgula: “perdoar, impossível mandar para a forca”.

Certo governante, comunicando a revolta da cidade ao seu superior, perguntou-lhe: “devo fazer fogo ou poupar a cidade?”. A resposta foi: “fogo não, poupe a cidade”. No entanto, o telégrafo trocou a vírgula e o telegrama de resposta dizia: “fogo, não poupe a cidade”. E essa sofreu disparos ruidosos de artilharia mortífera.

Imagine a catástrofe escrita e oratória se não usássemos a pontuação corretamente.

Breve explicação gramatical sobre pontuação:

-> Ponto (.) - Usa-se no final do período, indicando que o sentido está completo. Também usado nas abreviaturas.

-> Vírgula (,) - Marca uma pequena pausa no texto escrito, nem sempre correspondente às pausas (mais arbitrárias) do texto falado. É usada como marca de separação para: o aposto; o vocativo; o atributo; os elementos de um sintagma não ligados pelas conjunções e, ou, nem; as orações coordenadas assindéticas não ligadas por conjunções; as orações relativas; as orações intercaladas; as orações subordinadas e as adversativas introduzidas por mas, contudo, todavia, entretanto e porém. Deve-se evitar o uso desnecessário da vírgula, pois ela dificulta a leitura do texto. Por outro lado, ela não deve ser esquecida quando obrigatória.

-> Ponto e vírgula (;) - Sinal intermediário entre o ponto e a vírgula, que indica que o sentido da frase será complementado. Representa uma pausa mais longa que a vírgula e mais breve que o ponto. É usado em frases constituídas por várias orações, algumas das quais já contêm uma ou mais vírgulas; também para separar frases subordinadas dependentes de uma subordinante; como substituição da vírgula na separação da oração coordenada adversativa da oração principal.

-> Dois pontos (:) — Marcam uma pausa para anunciar uma citação, uma fala, uma enumeração (separada do texto contínuo), um esclarecimento ou uma síntese.


quarta-feira, 4 de março de 2009

CORUJANDO

Segundo a mitologia, por serem consideradas as criaturas mais próximas dos deuses, as aves tinham o privilégio de acompanhá-los. Coube à Palas Athena (Minerva), deusa da sabedoria, a companhia da coruja, com seus olhos luminosos e atentos. À partir de então a coruja teve sua imagem associada à sabedoria, ao conhecimento.
Ave de hábito noturno, voa silenciosamente o que facilita sua empreitada em busca de alimento, seus olhos arregalados e a capacidade de girar o pescoço a 360º a fazem ter a expressão da vigilância constante, absorvendo o que se passa ao redor e guardando para si todos os segredos que a noite acoberta, sob a proteção da lua. Por seus hábitos noturnos também é considerada ave de mau agouro por alguns povos, em contra partida, em outras culturas e por praticantes de misticismo é considerada o símbolo da clarividência. Seus olhos luminosos enxergam o todo e do todo trazem a percepção em detalhes. Sua imagem também simboliza a harmonia entre a reflexão, o conhecimento racional e a intuição.
Por todos esses atributos são intimamente relacionadas ao mistério e sua figura representa os professores, a filosofia e os conhecimentos para os quais não existem fronteiras.
"A coruja de Minerva alça seu voo apenas com o início do crepúsculo." (G.W.F.Hegel)
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Fabiana Telaroli